Renovação de matrículas para 2018 da Rede Municipal termina no dia 30 de novembro


Prazo para a renovação de matrículas (alunos que já estão na rede municipal e querem continuar) termina no dia 30 de novembro, conforme divulgado na Portaria nº 0044/2017, no Porta Voz da Prefeitura Municipal de Uberaba.

O calendário de matrículas segue as seguintes datas: de 1º a 30 de novembro, renovação de matrícula para alunos que já estão na rede municipal. Logo depois, nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, as escolas estarão recebendo as inscrições para os novatos (alunos que pretendem se matricular na rede municipal).

Entre os dias 18 a 22 de dezembro, as matrículas dos novatos serão efetuadas e os responsáveis ou aluno maior de 18 anos, deverão levar cópias dos seguintes documentos: Certidão de nascimento ou de casamento; Comprovante atualizado de endereço; Cartão de vacinas atualizado, para alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental; Documento de identidade, com foto, para o aluno maior de 18 (dezoito) anos; Documento de identidade do responsável legal, (com foto), para o aluno menor de idade; Declaração de Transferência/Histórico Escolar; Cartão do SUS; Cartão de benefício do Programa Bolsa Família para identificação do número do NIS, quando for beneficiário.

Para a educação infantil, existe a obrigatoriedade de matrícula na pré-escola para turmas de 4 e de 5 anos, e será ofertada nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino e nas entidades conveniadas ao Município de Uberaba, conforme previsto no artigo 3º da LDB nº 9.394/96.

No ensino fundamental, a oferta de vagas será do 1º ao 9º anos, incluindo oportunidades aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Rede Municipal de Ensino, estruturada em Regime Presencial/Progressão Continuada, e organizada em dois segmentos para atender aos alunos, a partir de 15 (quinze) anos, que não tiveram acesso ou continuidade nos estudos no Ensino Fundamental.

Vale lembrar, que as matrículas serão realizadas de acordo com as vagas disponíveis em cada escola. A secretária de Educação, Silvana Elias alerta aos responsáveis para que fiquem atentos à lista de espera. “A lista não é cumulativa. De um ano para outro o cenário muda muito, então os responsáveis precisam fazer novamente a inscrição para os alunos que pleiteiam a vaga e, se for o caso, aguardar a chamada da lista de espera e a finalização do processo de matrículas”, completa.

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Projetos com foco na primeira infância são reconhecidos em prêmio


Cinco projetos voltados à primeira infância foram premiados no ‘Edital de Boas Práticas do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente’. O prêmio é promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) em parceria com o programa Prioridade Absoluta do Instituto Alana e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

O edital reconheceu iniciativas que buscam garantir os direitos das crianças durante a primeira infância. “Os projetos premiados se destacaram por ter alinhamento com marcos legais, articulação com a rede de garantia dos direitos da criança, alto impacto, inovação e potencial de replicabilidade em outras regiões”, afirma Thaís Dantas, advogada do programa Prioridade Absoluta.

Os vencedores, além de receberem placas de reconhecimento em cerimônia especial, terão suas experiências divulgadas para a rede de profissionais do TJSP e redes de parceiros da FMCSV e do Instituto Alana, para que possam inspirar novas iniciativas.
Conheça os cinco projetos vencedores:

– Projeto ‘AFIN’, de Nova Odessa: É uma obra social que disponibiliza textos, vídeos, palestras, sociodramas e painéis ilustrados, físicos e digitais, com conteúdo científico das áreas de medicina, psicologia e pedagogia, capazes de incentivar pais e cuidadores à promoção de ações construtivas no desenvolvimento da saúde emocional de suas crianças e adolescentes, com foco na Primeira Infância. O projeto é da Vara da Infância e Juventude de Nova Odessa, em parceria com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).

– Projeto ‘Entrega Voluntária’, de Santos: Frente ao número crescente de gestantes que procuram a Seção Técnica de Psicologia e Serviço Social da Vara da Infância e da Juventude, manifestando o desejo de entregar seus filhos em adoção, é realizado um trabalho de articulação visando à construção de um protocolo de atendimento pelos vários serviços envolvidos no município, com o objetivo de oferecer espaços de acolhimento, escuta e orientação que as auxiliem nessa decisão. O projeto é coordenado pela Vara da Infância e da Juventude e do Idoso de Santos – Seção Técnica de Psicologia e Serviço Social Judiciário.

– Projeto ‘5 Atitudes Guardiãs da Primeira Infância’, de Guarujá: O projeto desenvolve ações de sensibilização e conscientização para a importância do brincar, da oferta de estímulos e de um ambiente acolhedor na Primeira Infância como base para o desenvolvimento psicológico, cognitivo e social saudáveis. O projeto é da CRAS Morrinhos – Centro de Referência de Assistência Social da Prefeitura Municipal do Guarujá.

– Projeto ‘Mamãe Bem Querer’, de Sumaré: O projeto é um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Especializado, realizado pelo Instituto Bem Querer desde 2009. Consiste no único serviço dessa natureza na cidade a ofertar, gratuitamente, apoio integral a gestantes vitimizadas e em situação de gravidez precoce e suas famílias, recebendo encaminhamentos de toda a rede socioassistencial. O projeto do Instituto Social e Educacional Bem Querer para Sustentabilidade Comunitária, de Sumaré.

– Projeto ‘O Cuidado com a Primeira Infância’, de São José dos Campos: Trata-se de um projeto intersecretarias – Secretaria de Educação e Cidadania e Secretaria de Saúde, que visa à sensibilização, capacitação e responsabilização dos profissionais da área de Educação Infantil e Saúde para o reconhecimento das vulnerabilidades e dos sinais de alerta e ‘sintomas’ de violência contra criança, e, a partir desta premissa, desencadear ações para desenvolvimento integral da criança, cuidados em saúde e proteção social. O projeto é da Secretaria Municipal de Educação e Cidadania e Secretaria de Saúde de São José dos Campos.

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Prova de literatura: por que você não pode abrir mão das leituras obrigatórias




Se existe uma maneira de estudar para as provas de Literatura dos vestibulares, é devorar os livros que constam na lista de leituras obrigatórias das universidades. Divulgados geralmente de seis meses a um ano antes da data das provas de cada instituição, eles são fundamentais para a resolução das questões. Afinal, os enunciados giram em torno das obras. “É muito importante o candidato saber que, quando há leituras obrigatórias, a premissa é que ele leia”, lembra o coordenador de Português do Grupo Etapa, Heric Palos. “É preciso confirmar se o livro foi entendido”, acrescenta.

Isso não quer dizer que o estudante precise decorar o enredo da obra. Muito pelo contrário, perguntas específicas sobre os livros dificilmente são cobradas nos exames. O importante é compreender as relações da narrativa e, a partir delas, estabelecer argumentos para responder às questões. Em outras palavras, as questões cobram o entendimento da obra.

É por isso que a leitura de resumos é pouco eficiente nesse momento. Como ela traz uma síntese dos principais pontos da trama, não permite uma compreensão geral. “O resumo traz somente os pontos fundamentais na visão de quem o produziu, então é uma leitura enviesada, ou seja, não é suficiente. Mas é claro que é melhor ler o resumo do que não ter contato algum com a obra”, opina Palos.

O coordenador de Português do Grupo Etapa lembra que as listas de leitura costumam ser bastante canônicas, isto é, geralmente trazem indicações de livros clássicos, substituídos por títulos semelhantes a cada ano ou conforme as preferências da instituição. “Dificilmente as faculdades fogem muito do tradicional. Se tiram ‘Vidas Secas’, colocam ‘São Bernardo’, por exemplo. Se excluem ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, trocam por ‘Dom Casmurro’. Vai mudar o enredo, mas a essência será a mesma. Com isso, é possível perceber dentro da lista o que a banca considera mais importante”, observa Palos.

E nas provas sem leituras obrigatórias?

Nos exames em que não são cobradas leituras obrigatórias (como o Enem, a Vunesp e a Unifesp, para citar os principais), as provas de Linguagens costumam trabalhar com textos variados e cobram do aluno o entendimento daquele texto apresentado. O modelo de questão costuma trazer uma espécie de guia de como o aluno deve ler aquela questão. Os enunciados não estão aí por acaso.

“O enunciado das perguntas orienta o candidato. Isso quebra aquela máxima de que a interpretação é um exercício de adivinhação. Se a questão pede a leitura de um texto por meio de um viés específico, ela limita a esse viés. Mesmo que haja divergências, o exame te guia. É por isso que é fundamental entender o que a questão está pedindo”, explica Palos.

História da literatura: preciso estudar?

Sabe todos aqueles movimentos literários que você estuda ao longo do Ensino Médio? Romantismo, Naturalismo, Realismo, Parnasianismo... eles entram na alçada da História da Literatura. Ela ajuda a fundamentar a leitura de obras importantes que pertencem a esses períodos literários. “Isso ajuda o aluno a ter uma visão mais ampla das obras, o que é importante para a resolução das questões”, observa Palos. Para ele, o mais importante para se dar bem na prova de Literatura é construir uma prática de leitura ao longo dos anos, além de exercitar a capacidade interpretativa em simulados e exercícios.

Fonte: G1
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Biblioteca Pública Municipal convida para final de semana de contação de histórias

A Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães informa que receberá nesta sexta-feira (24), às 10h, o projeto Sextas de histórias: encantando bebês, voltado para as crianças de 0 a 2 anos, no Setor Infantil da Biblioteca. Já no sábado (25) o público poderá participar do Jardim de Histórias a partir das 10h30, com contação de histórias voltadas aos pais e crianças. Os eventos, abertos ao público, são uma realização da Fundação Cultural por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas.



A contadora de histórias da biblioteca e coordenadora do setor infantil e Juvenil, Adriana Fonseca, explica que o Sexta de Histórias acontece no espaço lúdico do setor Infantil, denominado EnCanto de bebês. O local contém bonecos, fantoches, livros e brinquedos para estimular a brincadeira e leitura entre pais e filhos.

“Nosso objetivo é incentivar a família a praticar a leitura e contação de histórias para os bebês e as crianças pequenas, propiciando o vínculo amoroso, a memória afetiva, o desenvolvimento da linguagem, a diversão e a alegria. Este hábito estimula futuros leitores desde a infância, o que é fantástico para o processo de educação”, destaca Adriana.

Já no sábado é a vez do público participar do projeto Jardim de Histórias a partir das 10h30. O projeto promove a dinamização da leitura caracterizada pela apresentação de sessões de Contação de Histórias. A ação visa proporcionar satisfação e alegria, despertar o imaginário, as emoções e o interesse das crianças pela leitura, além do empréstimo de livros. O tema desta semana será "Mundo Colorido", com a proposta de tratar a diversidade. "Nós escolhemos este tema por ser mais abrangente a toda a diversidade, não apenas na questão racial", declara Adriana.

A Biblioteca Municipal fica na rua Alaor Prata 317 – Centro.

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Feira do Conhecimento










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Crianças de 0 a 5 anos da rede municipal terão acesso a computador

Sem necessidade de internet, professores passam por reciclagem para utilização dos UCAs nas escolas.

Depois da revitalização dos UCA´s (Um computador por aluno), na rede municipal de ensino, com utilização de recursos pedagógicos em 33 unidades de ensino fundamental, agora os computadores chegarão também aos Cemeis, para a educação infantil. Luiz Henrique Araújo, do Departamento de Tecnologia e Informação Educacional, da Secretaria de Educação, informa que serão utilizados cerca de 40 equipamentos nas escolas para crianças de 0 a 5 anos. A rede tem atualmente 3.500 unidades que estão sendo reinseridas nas atividades pedagógicas gradativamente.

Para fortalecer ainda mais o uso das tecnologias, até mesmo por alunos muito pequenos, a Casa do Educador, em parceria com o Detic, atendeu a uma solicitação de professores de Cemeis, para a realização do curso Objetos Educacionais Aplicáveis no ensino infantil, ministrado pela professora Roberta Domingues e aprovado pelas professoras participantes.

Inicialmente, cinco Cemeis receberão os UCA´s, que serão utilizados como ferramenta pedagógica na melhoria de aprendizagem, e também o trabalho com a ludicidade versus as várias faces do laptop educacional. Os professores aprendem também funções básicas do equipamento. Neste caso, como cita Andréa Richitelli, coordenadora pedagógica da Casa do Educador, o curso soma para que o professor se torne um facilitador de ações tecnológicas educacionais.

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Curso de Jogos Digitais é apresentado aos estudantes da EJA


Essa semana, o coordenador Luiz Paiva e outros professores deram uma palestra para estudantes da EJA sobre o novo curso de Jogos Digitais e também sobre o curso de Sistemas de Informação. “O curso de Jogos Digitais chega com uma proposta inovadora. Serão oferecidas 120 vagas anuais e a expectativa é grande para a primeira turma que começa já no primeiro semestre de 2018”, concluiu o coordenador.

O Vestibular Outubro está com inscrições abertas e o prazo para os candidatos se encerra em 15 de outubro. O curso de Tecnologia em Jogos Digitais terá duração de 2 anos e meio e é voltado para formar designer de games, que é o profissional desenvolvedor de jogos digitais.




Segundo o coordenador do novo curso e de Sistemas de Informação, professor Luiz Paiva, designer de games é uma profissão que está em alta no mercado. “O curso envolve disciplinas de modelagem 2D e 3D, programação em várias linguagens, inteligência artificial ligada a jogos e banco de dados. Então o profissional sairá completo para o mercado de jogos digitais e também apto para atuar com o desenvolvimento de websites”, explicou o coordenador.

Pelo catálogo do Ministério da Educação, o profissional formado na área de Tecnologia em Jogos Digitais pode atuar em mais áreas e não só na indústria de games, como por exemplo, em agências de publicidade com foco em marketing digital, veículos de comunicação digital, como TV e Internet, além de setores de desenvolvimento de tecnologias.

O curso de Jogos Digitais é um curso superior tecnólogo, onde um dos principais diferenciais é ter formação rápida e focada no mercado de trabalho. “Percebendo a crescente demanda por profissionais, pesquisadores e empreendedores na área de jogos digitais é que Uniube abre mais essa possibilidade de carreira para os estudantes. É importante ressaltar que é um curso rápido, de duração de 2 anos e meio, são cinco semestres, com aulas presenciais e uma infraestrutura adequada para o aluno ter teoria e prática juntas”, destacou Luiz Paiva.

Fonte: Uniube
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Rede municipal trabalha o uso das tecnologias com alunos e professores


De acordo com o Censo da Educação Básica de 2013, o número de computadores por aluno na rede pública brasileira vem progredindo desde 2008 e, apesar da melhora, as taxas ainda estão longe do ideal: 48% das unidades públicas ainda não têm computadores para uso discente; 50,3% têm acesso à internet e há um computador para cada 34 alunos.

Em Uberaba, a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Departamento de Tecnologia e Informação Educacional (Detic), tem criado estratégias para alcançar a Meta 7 do Plano Nacional de Educação, de universalizar o acesso à internet em banda larga de alta velocidade e triplicar a disponibilidade de computadores por aluno nas escolas da rede pública de Educação Básica.

Depois de ressignificar o uso dos UCAs, que estavam obsoletos e agora são utilizados pedagogicamente, sem necessidade de uso da internet, o Detic mobiliza a equipe para atender às demandas, inclusive de formação de professores. Atualmente, são 28 educadores em informática na rede, trabalhando e se reciclando para promover o uso das tecnologias em sala de aula.

Um dos cursos é o de Utilização das Mesas Pedagógicas, direcionado ao uso das matrizes e dos objetos, de acordo com a faixa etária e dentro dos parâmetros dos direitos de aprendizagem, como explica a pedagoga Juliana dos Santos Borges.

Além disso, todas as oportunidades de incentivo à abordagem do tema são aproveitadas, como a Mostra que acontecerá na Escola Municipal Boa Vista, sábado (23) a partir das 8h. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos participarão de uma Feira de Conhecimento, apresentando trabalhos voltados às TICs. “Teremos até óculos de realidade virtual aumentada, linha do tempo em relação ao uso das tecnologias e reciclagem de material eletrônico”, conta a professora.

Juliana também tem visitado escolas (sob agendamento), para um bate-papo sobre os perigos da rede e Cyberbullying. “É interessante que os próprios alunos identificam o que estão fazendo de errado e podem ter mais malícia sobre os riscos do mau uso da internet”, finaliza. O telefone do Detic, para contato sobre as palestras é 3317-6501.

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Folclore 2017

Foi realizado no dia 26/08/2017 na Escola Municipal Boa Vista atividades  e apresentações relacionados ao Folclore brasileiro.
Folclore pode ser entendido como um conjunto de tradições, conhecimentos, crenças populares, lendas, provérbios, brinquedos, artesanatos, comidas, músicas, enfim, tudo que compõe a memória de um povo por gerações. 
Sendo assim, ele expressa o jeito especial de cada povo para compreender os acontecimentos do cotidiano.
Reconhecer a importância cultural do folclore, sobretudo, o folclore brasileiro, é fundamental para preservação do patrimônio cultural da nossa gente, visto que representa a forma particular que temos de entender o que acontece.




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Contação de História


Foi realizada no dia 26/08/2017 na Escola Municipal boa Vista atividades e apresentações de Contação de História com as turmas do Ensino Fundamental II.
As histórias representam indicadores efetivos para situações desafiadoras, assim como fortalecem vínculos sociais, educativos e afetivos.
Portanto, se faz necessário que os professores utilizem essa ferramenta para o desenvolvimento da criança, despertando pequenos leitores e estimulando para o mundo da imaginação.
A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmite conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
As histórias são uma maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar
 experiências que, nas narrativas realistas, não acontecem.






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A importância da lição de casa do desenvolvimento intelectual

Depois de um dia cansativo de aula, ao chegar em casa, o que a maioria dos alunos quer é, na verdade, um bom descanso. Mas, opa! Espere um minuto. Tem lição de casa!
Nessa hora, é bastante comum observar a “preguicinha” de realizar as atividades trazidas da escola. Por isso, o incentivo e o interesse da família são muito importantes. Além disso, a escola também precisa elaborar atividades desafiadoras, que instiguem as crianças e os adolescentes e que colaborem no processo de aprendizagem. Em alguns casos, o assunto traz um certo desconforto.

O processo de aprendizagem

Para os professores, pensar diariamente em lições de casa relevantes, adequadas e que realmente ajudem no aprendizado dos conteúdos programados, é um desafio.
Para os pais, trata-se de uma incógnita: muitas vezes, parece que há tarefa demais. Outras, de menos. Em certos casos, fica a sensação de que é errado a criança precisar de ajuda para realizar a tarefa (o que nem sempre é verdade, pois alguns tipos de tarefa podem requerer, sim, a participação estratégica da família).
Para os alunos, é difícil entender a importância da lição de casa, podendo gerar sentimentos conflituosos.
Há aqueles perfeccionistas, que não admitem o erro e que buscam fazer o que imaginam que o professor deseja ver. Outros fazem disso um pretexto para ter a presença e a atenção dos pais. Há os que se esquecem de fazer ou de levar a lição. Os que deixam sempre para mais tarde e acabam sem tempo. Mas, em muitos casos, a tarefa é tirada de letra, pois existe uma rotina estabelecida.

A importância da lição de casa

Em primeiro lugar, é fundamental entender a importância da lição de casa, já que se trata de uma parte significativa do processo de aprendizagem escolar.
Segundo a educadora Eliane Palermo Romano, em seu texto Lição de casa – que prática é esta?, as tarefas são “uma oportunidade de autoaprendizagem, autoconhecimento, de reflexão, de expressão e de crescimento pessoal do aluno”.
Para isto, continua a autora, “é preciso repensar duas crenças arraigadas: a de que a tarefa de casa tem como objetivo que o aluno aprenda o que foi trabalhado em classe, fazendo exercícios repetitivos e mecânicos; e a crença de que a obrigatoriedade da lição diária gera, por si só, a responsabilidade e o hábito de estudo”.

Trabalhar com atividades escolares criativas

As atividades devem ser criativas, dinâmicas, interessantes e desafiadoras. Só assim farão sentido para o aluno e despertarão, por meio do estímulo, o gosto pelo estudo e pela reflexão.

Despertando a consciência e o senso crítico

É o que faz a professora de História e de Sociologia, Mônica Perolli Broti. Suas tarefas nunca são repetitivas e passam bem longe de exercícios de pergunta e resposta para memorização.
Auxílio dos pais com a lição de casa
Recentemente, ela passou como lição de casa a leitura de um texto de Marcelo Coelho, colunista da Folha de S.Paulo, tema que depois foi debatido em sala de aula. “Procuro fazer meus alunos interpretarem o cotidiano que vivem”, explica.
O texto tratava de uma crítica a humoristas, populares entre o público jovem, que divulgaram piadas antissemitas e ofensivas em shows ou pela internet. No debate, os estudantes trouxeram posições e análises críticas, ponderando que o humor precisa de limites quando fere os direitos humanos.
Em outra lição de casa, Mônica usou como mote a proibição do véu das meninas muçulmanas em escolas francesas. A tarefa, dada ao 7º ano, era para que os alunos se organizassem em grupos e montassem um tribunal. De um lado, garotas vestidas com o véu e seus advogados, reclamando o direito à livre expressão da religiosidade. De outro, autoridades francesas defendendo a laicidade do estado.
“Foi muito interessante. Eles aprenderam conceitos como julgamento, sentença e democracia. Um de meus alunos chegou até a estudar a Revolução Francesa, que é um conteúdo do ano seguinte, para criar sua argumentação”, conta Mônica.
Atividades escolares criativas

Trazendo as questões biológicas para o dia-a-dia

O professor de Biologia, Alex Fernando Garrido, também procura oferecer atividades que façam sentido aos alunos. Recentemente, eles analisaram o que é jogado no lixo da escola e qual o valor financeiro dos resíduos. Muitos se espantaram com o valor comercial de materiais que, aparentemente, não valeriam nada por estarem no lixo, como o alumínio.
Alex também solicitou, em outro exercício, a participação das famílias. Para trabalhar conceitos de genética, pediu aos alunos que investigassem sua árvore genealógica.
Em outra ocasião, os estudantes registraram a distância percorrida de casa até a escola e o tempo que levaram para fazer o trajeto. Depois, calcularam a velocidade média.
“Só depois mostrei a fórmula de física. O conteúdo é a aplicação dela, e não a fórmula em si. A lição de casa primeiro mostrou sua utilidade. Assim, a matéria faz sentido”, explica Alex.

A importância de estudar um novo idioma

No Ensino Fundamental, a professora de Língua Inglesa, Juliana Navi do Nascimento, também usa recursos instigantes para mobilizar os alunos, fazendo-os entender a importância da lição de casa. Para isso, ela promove jogos, brincadeiras e competições.
Em um dos exercícios, por exemplo, os alunos precisaram elaborar uma série de perguntas e respostas, com as quais desafiariam os grupos rivais.
“Essa é uma maneira de estudarem, uma vez que, para fazer perguntas coerentes, precisarão entender a matéria”, diz Juliana.
Estudar um novo idioma
Além do desenvolvimento no processo de aprendizagem, outro objetivo da lição de casa é despertar no estudante a responsabilidade que ele deve ter com o próprio crescimento. Por isso, a professora Marcia Regina Teixeira Garcia, que coordena a área de Inglês e leciona para o Ensino Médio, sempre oferece, além das lições sistemáticas, diversas atividades opcionais.
Ela publica no site da escola séries de exercícios, todos com explicações introdutórias e gabaritos com respostas. Faz quem quer.
“Explico a eles que o avanço de cada um depende do quanto fizerem por si mesmos. Dou exercícios opcionais para mostrar que eles não podem ser passivos diante do próprio aprendizado”, afirma Marcia.

Para otimizar o tempo e adiantar a lição de casa, muitos alunos, diariamente, frequentam a biblioteca do Colégio São Judas Tadeu, referência em escola na mooca.
A bibliotecária Neuza Dantas de Alencar conta que, no local, os alunos aproveitam o silêncio e o ambiente propício aos estudos para fazer a lição de casa. Além da graduação em biblioteconomia, Neuza fez duas especializações: em Leitura e Produção Textual e em Língua Portuguesa e Literatura. Dessa forma, ela colabora significativamente com os estudantes de todos os níveis de ensino durante a execução das tarefas.
“Muitos alunos, principalmente no Ensino Médio, têm dificuldades com narração, descrição e redação e eu os ajudo. Eles adoram este espaço porque estão na companhia dos colegas e podem consultar livros e tirar dúvidas”, afirma.
Neuza, que é mãe de quatro filhos e acompanha a lição de casa de mais um tanto de alunos na biblioteca, dá algumas sugestões aos pais.
“Assim como na biblioteca, é importante ter em casa um ambiente para que o estudante possa ter sossego e fazer a lição, ler. Além disso, mesmo que os pais não gostem muito, é fundamental dar o exemplo da leitura aos filhos, verificar a agenda, envolver-se nas tarefas e mostrar interesse”, completa. 
Biblioteca escolar

Desenvolvendo a responsabilidade escolar

Na Educação Infantil e nas séries iniciais, a lição de casa faz parte do relacionamento da criança com os estudos e suas obrigações. A escola tem o papel de sistematizar atividades que favoreçam o processo de aprendizagem. Além da fixação do conteúdo, é importante a responsabilidade que, aos poucos, a criança irá adquirindo, para entregar uma tarefa em ordem, limpa, sem rasuras, tendo comprometimento com a escola.
A professora Simone Gusman Gomes, que dá aulas para o 3º ano do Ensino Fundamental, envia todos os dias o caderno com as tarefas de casa. E faz as correções diariamente. “É uma estratégia para acompanhar o desenvolvimento de cada um, perceber as dificuldades e poder melhorar o aproveitamento escolar.”, diz.
Como forma de estimular as crianças nas tarefas de casa, a professora Denise Diogo, do 1º ano, costuma solicitar atividades que usem e abusem da criatividade. Ela manda materiais diversos para casa, como cola, lantejoulas, barbante e palitos e solicita tarefas que tenham a ver com o que está sendo visto em sala de aula.
“Eles ficam muito felizes e valorizados por levar lição para casa”, diz Denise.
A diretora da Educação Infantil, afirma que, sempre que possível, os pais poderão acompanhar o filho nas tarefas, reforçando o conteúdo aprendido, porém, deixando-o fazer sozinho e, se necessário, com alguma explicação.
“É uma forma simples de pais e filhos trocarem ricas experiências que irão contribuir para o desenvolvimento da criança. Esse momento precisa ser prazeroso, sem que os pais apontem erros, mas, sim, reforcem conquistas”, diz.
Para a coordenadora Mônica Miotto Bertolini, os pais devem ajudar no que for possível, mas sempre respeitando a forma como o aluno está aprendendo um conteúdo.
“Muitas vezes, na ânsia de ajudar, os pais se atrapalham porque não aprenderam da mesma forma, por exemplo, os cálculos matemáticos”, afirma.
Assim, querendo ajudar, é possível que a família até confunda a criança. Para possibilitar vivências em família em torno da vida acadêmica das crianças, a professora Denise Diogo também solicita tarefas que requerem a participação direta dos pais.
Recentemente, para aprender conceitos de temporalidade e trabalhar com a memória afetiva e a identidade dos pequenos, cada um trouxe de casa fotografias de três épocas distintas de suas vidas e o relato das famílias.
Os pais têm percebido a importância da lição de casa, enxergando-a como algo que vai muito além do rendimento escolar.
Estímulo escolar
A professora Simone Dias, do infantil do período da manhã, ressalta que, muitas vezes, as crianças pequenas voltam para a escola sem fazer a lição de casa. Alguns pais acreditam que, por estarem na Educação Infantil, a falta da lição de casa não implica em prejuízo, o que não é verdade.
“Além de perder o conteúdo, a criança se sente muito mal quando vê que os colegas fizeram a lição e ela, não. Isso causa tristeza e o rendimento cai. É preciso valorizar a lição de casa, olhar a agenda e conferir o material da criança diariamente”, orienta Simone.
São cuidados que começam desde cedo, mas que refletirão no desenvolvimento do aluno por toda a vida.

Dicas de estudo para aumentar a produtividade

  • Determine um horário para realizar as tarefas, bem como um local tranquilo
  • Faça uma lista das atividades e sempre analise se o tempo está sendo bem aproveitado
  • Dê prioridade às atividades mais importantes ou mais difíceis
  • Se houver muitas tarefas a serem feitas, reserve um tempo para descanso (sem exagero)
  • Preste muita atenção nas orientações do professor quando ele passa uma lição
  • Procure não “ligar o automático”. Envolva-se na tarefa e pense sobre o que está fazendo
  • Quando puder, execute exercícios opcionais (quanto mais você se dedicar, mais aprenderá
  • Assistir à aula não é apenas estar presente. Aproveite, preste atenção e tire dúvidas
  • Não deixe dúvidas para depois. Pergunte sempre, pois o professor está ali para isso
  • Tome nota das aulas. Use letras maiúsculas, cores e grifos para destacar pontos importantes
  • Nas anotações, deixe espaços em branco para, depois, estudar e anotar ideias e dúvidas
  • Procure revisar as notas depois de cada aula, e não somente em véspera de provas
  • Faça resumos usando suas interpretações (não vale recopiar o conteúdo de forma mecânica)
  • Antes de ler, olhe rapidamente todo o texto e calcule o tempo necessário para a leitura total
  • Durante a leitura, pare periodicamente e reveja mentalmente os pontos principais
  • Ao final, olhe novamente o texto no geral para uma rápida revisão
  • Ao encontrar dificuldades em partes importantes do texto, volte a elas sistematicamente
  • Usar técnicas eficientes de estudo será muito útil durante toda sua vida profissional


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EJA utilizam UCA como ferramenta de aprendizagem


A professora Cristina em colaboração do professor de Informática Paulo Henrique utilizaram um recurso tecnológico que foi ressuscitado pelo DETIC, o UCA. Recentemente esses pequenos netbooks foram revitalizados com a customização do sistema operacional Linux Educacional 5.0


As alunas do EJA demonstraram bastante interesse na utilização do UCA e estavam muito empolgadas em poder utilizá-lo.

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Festa Julina 2017

As festas juninas são, em sua essência, multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha se originado nas festas dos santos populares em Portugal: a Festa de Santo Antônio, a Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos ao Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão.


As roupas caipiras ou saloias são uma clara referência ao povo campestre que povoou principalmente o nordeste do Brasil e pode-se encontrar muitíssimas semelhanças no modo de vestir caipira no Brasil e em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais iniciaram-se em Portugal, junto com as novidades que, na época dos descobrimentos, os portugueses trouxeram da Ásia, tais como enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora. 


Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite. A dança de fitas típica das festas juninas no Brasil origina-se provavelmente da Península Ibérica. Foi realizado no dia 08/07/2017 a festa julina da Escola Municipal Boa Vista com grande participação de toda a comunidade . A Direção e toda equipe agradece a presença de todos os pais , alunos e convidados que ajudaram abrilhantar a nossa festa.



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Gincana Esportiva, Cultural e Social - 2017



Foi realizada no ginásio da EM Boa Vista a Gincana Esportiva, Cultural e Social no dia 13 de maio de 2017.

Os alunos participaram das atividades com disciplina, responsabilidade, alegria e satisfação, sendo incentivados a uma atividade prazerosa, para não faltarem  neste período da escola.

Foi promovida a integração entre os alunos, professores e funcionários desta escola na qual foi desenvolvida o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da formação do cidadão. Na mesma data, foi comemorado o Dia da Família na Escola e o período noturno participou do evento no dia 15 de maio.








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